segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Hitlers ou travessuras?

Feira do Livro, quarta-feira 31 de outubro, Halloween. Alexandre, Karina e eu passeávamos pelos estandes da feira, procurando o que nos distraísse. Eu, na verdade, procurava livros com nomes engraçados pra eu poder dar risada e fazer piada às custas dos autores. E no meio de tanta literatura "útil", como um livro de um ursinho que se gabava das coisas que ele tinha (um carrinho, uma bola, etc), ou "a vida sexual da mulher feia" (presente perfeito pra convencer aquela sua amiga com tendências suicidas a finalmente se matar), ou "como ser heterossexual" (ou algo que o valha), nos deparamos com muita, mas MUITA coisa sobre uma figurinha que, na minha opinião, devia ser esquecida: Adolf Hitler.
É incrível como as pessoas perdem tempo escrevendo sobre esse cara! Eu fico bege, sério mesmo, BE-GE. E olha que eu sou hétero, apesar do que dizem...
Mas é que é tanta referência "literária" ao sujeito, que não tem como não ficar de alguma cor insossa. É "A Estratégia de Hitler" pra cá, "A Vida de Hitler" pra lá, "Hitler isso", "Hitler aquilo"... Pôxa! O cara matou um monte de gente, fez um monte de merda pra humanidade e ainda tem gente que consegue achar algo positivo na existência desse bunda com cabelinho emo? Vai ser Poliana assim na puta que pariu!
Daí a conclusão que chegamos foi: se Hitler não pode ser esquecido, que ele seja no mínimo zombado. Se depender de mim, esse ditadorzinho babaca será lembrado como a piada que é. Piada que nem livro de auto-ajuda, sabe? Daqueles tipo "Os 100 segredos das pessoas felizes". Ou livros que ganham dinheiro às custas de outros livros, como "Desvendando o código DaVinci" ou "O que aprendi com tal best-seller". Livros que não nos acrescentam nada, apenas nos deixam mais pobre. Pobre tanto na carteira quanto de espírito, que nem a geração que acredita que Hitler fez algo de bom pro mundo. Desculpa, mas é tudo pobre de espírito.
E acho que isso resume o propósito deste blog: causar o "efeito-hitler" ao inverso. Falar sobre nada, mas sobre um nada que te enriqueça o espírito, que te faça rir e ficar leve, que te inspire a falar sobre nada também, pois é falando sobre nada que se descobre o todo. E que Hitler e sua pobreza de espírito se tornem o alvo de nossas piadas e montagens fotográficas, assim como aqueles que possam vir a nos criticar e querer comprar briga por razões políticas. E nem adianta nos xingar, porque vai ser bloqueado!
Seja bem-vindo ao nosso mundinho particular sobre coisa alguma. Eu, a Karina e o Alexandre queremos te ver por aqui sempre que possível, porque rir é de graça e faz bem!


*a foto, bem como o título da postagem, são uma singela homenagem ao "feriado" de Halloween, onde tudo isso começou.

Um comentário:

Carolzinha. disse...

uhauhauhauauha...genial.

adoro discutir ctg sobre livros que não acrescentam em nada e são best sellers. Meu favorito é 7 coisas que podemos aprender com o gansos e 10 conselhos de pessoas sábias.

HAHAHAHHAHAHA...bullshit.


bjos